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Melhores investimentos para montar sua reserva de emergência

Um dos assuntos mais abordados quando falamos em educação financeira é a estruturação de uma reserva de emergência. Ela é um pilar de extrema importância na organização das finanças pessoais e planejamento financeiro. Entretanto, apesar de ser algo que todos deveriam ter, a realidade é bem diferente. Em abril de 2020, início da pandemia, apenas 44% dos brasileiros declararam ter uma reserva. Já em junho de 2021, esse número saltou para 57%, segundo pesquisa realizada pela fintech Neon.

Mas afinal, o que é a reserva de emergência?

Muitos especialistas indicam que a reserva deve ser formada por um valor referente a 6 e 12 meses das suas despesas fixas, ou seja, levando em consideração seu custo de vida atual. Este dinheiro deve ser aplicado em investimentos que permitam resgate no curto prazo, ou seja, nesse cenário a liquidez é mais relevante que a rentabilidade. Isso, não quer dizer que caminhando no conhecimento, não possamos alinhar a otimização da rentabilidade à liquidez, através da aplicação de um fluxo financeiro, sem que venhamos a comprometer a liquidez. Afinal como o nome já diz, em caso de um acontecimento inesperado você precisa conseguir resgatar esse valor com agilidade.

Principais modalidades de investimentos para formar sua reserva de emergência

1) CDB com Liquidez Diária: o famoso Certificado de Depósito Bancário (CDB) é uma das opções mais seguras na hora de formar uma reserva de emergência. Isso porque ele é emitido por instituições financeiras, como bancos, e possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Caso essas instituições venham a falir, o FGC assegura os depósitos de até R$ 250 mil por CPF, respeitando o limite de R$ 1.000.000,00 no período de 4 anos.  Na hora de escolher um CDB, opte por aqueles com liquidez diária e que rendam mais que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou que tenham uma rentabilidade próxima.

2) Fundos de Renda Fixa: essa modalidade consiste em fundos de investimentos em títulos de renda fixa, como o Tesouro Direto, por exemplo. Ao optar por esse tipo de ativo é importante que você escolha fundos com resgate em D+0 (resgate no mesmo dia) ou D+1 (resgate no dia seguinte à solicitação). Um ponto a se ressaltar é que essa opção não tem garantia do FGC, sendo assim é importante conhecer o perfil da instituição que oferece o fundo.

Esse cuidado faz sentido, mesmo considerando que os fundos de investimentos têm CNPJ próprio e que no caso de falência da instituição você estará protegido, pois ele não vai para o polo passivo da instituição. De toda forma, a performance do fundo depende totalmente do gestor e observar seu comportamento é pertinente.

3) LCA e LCI: as letras de crédito por terem um prazo mínimo de resgate de 90 dias funcionam como complemento aos demais investimentos usados para formar a reserva de emergência. Esses dois ativos são semelhantes ao CDB e possuem proteção do FGC, além de serem isentos de impostos. Utilizando essas “letras” dentro do fluxo que mais acima falamos é que nos proporciona otimizar os resultados da reserva de emergência.

4) Fundos DI: para quem busca uma reserva com boa rentabilidade, segurança e liquidez esse tipo de fundo de investimento é uma boa opção. Isso porque o principal objetivo dos fundos DI é acompanhar a taxa do CDI (empréstimos de curto prazo realizados pelos bancos a outros bancos) seu índice de referência.

Essas são algumas dicas para você começar a montar a sua reserva de emergência. Mas se ainda assim você não se sente confortável em dar o ponta pé inicial, conte com a Alpz pare te ajudar a dar os primeiros passos em educação financeira. Além disso, temos um time de especialistas preparados para te orientar da melhor forma conforme seus objetivos e necessidades.

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