O mercado de assessoria de investimentos é relativamente pequeno no Brasil se comparado a outros países. Nos EUA, por exemplo, o total de assessores chega a 1,3 milhões, enquanto aqui esse número está por volta de 20 mil profissionais. A cultura de educação financeira não é algo que temos enraizado desde cedo, mas que com o passar do tempo têm tido uma procura cada vez maior. Aliás, a partir de 2023 a Alpz estará nas escolas iniciando uma nova fase para nossos jovens, ensinando de forma simples e lúdica, como cuidar e planejar a vida financeira desde cedo.
Mas voltando a questão dos investidores, muitos prospects e clientes se questionam como é feita a remuneração desse tipo de profissional e é sobre isso que vamos falar aqui nesse conteúdo.
Ter um assessor de investimentos não significa que você irá aumentar os seus custos e reduzir a rentabilidade final do seu patrimônio. No modelo praticado pelo mercado quem remunera os profissionais é a corretora de valores, seja de forma direta ou indireta. Entende-se por forma direta quando o assessor trabalha na própria corretora e indireta quando o profissional trabalha em um escritório de investimentos credenciado à determinada corretora. De toda forma, a remuneração do assessor advém da receita que o investidor deixa na corretora, como por exemplo a corretagem ao comprar ou vender uma ação ou cotas dos fundos imobiliários.
Como funciona a remuneração por tipo de produto?
Quando falamos sobre ativos de renda fixa, a remuneração paga ao assessor está na diferença entre a taxa que a corretora compra o título e repassa ao investidor, ou seja, quanto melhor for a negociação da corretora junto aos emissores (bancos ou empresas privadas), melhor será a rentabilidade oferecida ao investidor e a receita do assessor. Para ilustrar melhor, vamos a um exemplo prático: imagine que a corretora tenha uma receita referente a algum investimento de R$ 100. Desse valor ela repassará um percentual para o escritório, que repassará um outro percentual ao assessor. Caso, o assessor trabalhe dentro da corretora, esta repassará diretamente a ele o percentual acordado.
Sob o ponto de vista dos fundos de investimentos - sejam eles de renda fixa, ações ou multimercados, a remuneração vem da taxa de administração que é cobrada pelo fundo. Em alguns casos, existe também uma taxa de performance. Assim como as demais formas de receita, os fundos repassam para a corretora parte desse valor, que repassa aos assessores outra parte para sua remuneração.
Por fim, queremos deixar bem claro para todos que é proibido por legislação que qualquer pessoa que atue como assessor de investimentos autônomo receba diretamente do cliente qualquer valor de remuneração. Então fique atento e aproveite para ler também nosso conteúdo com dicas para escolher uma corretora de valores!
