Exchange-traded fund é o significado dessa sopa de letrinhas. Como a Alpz é avessa a termos em economês, estamos aqui para simplificar esse conceito.
Os ETFs, nada mais são do que fundos de índices, negociados na bolsa de valores e que representam uma cesta de ações.
É uma forma do investidor atuar na bolsa de valores, sem precisar ter um conhecimento mais profundo para fazer escolhas específicas de ações. De toda forma, sempre recomendamos que se busque informações para que se faça escolhas que atendam o perfil do investidor e seus objetivos, evitando assim riscos desnecessários. Os ETFs são negociados na bolsa de valores e o investidor pode comprar e vender, por meio de ordens emitidas à corretora ou diretamente no home broker.
Para ilustrar, vamos mostrar alguns dos ETFs normalmente negociados:
- BOVA11 – é um fundo de índice referenciado no índice Ibovespa e, por isso, é composto por ações de grandes companhias negociadas na bolsa brasileira.
- SMAL11 – é um fundo de índice que tem como base o índice BM&Fbovespa Small Caps, que mede o desempenho das ações Small Caps listadas na bolsa brasileira.
- IVVB11 – também conhecido por ISHARES S&P 500 – é um ETF espelhado no índice norte-americano S&P500 e, por isso, seus rendimentos tendem a seguir a performance do S&P 500 em reais.
Como funciona um ETF?
Um índice é composto por ações de diferentes empresas e reflete o desempenho do mercado em geral ou de um setor específico. O Índice Bovespa, por exemplo, é uma carteira teórica composta pelas ações mais negociadas no mercado brasileiro e serve como termômetro.
Quando o índice valoriza, é a constatação de que o mercado está aquecido naquele momento, tendo mais compradores do que vendedores e por isso os preços sobem. A recíproca é verdadeira, pois havendo a desvalorização do índice significa que há uma pressão mais vendedora, levando os preços para baixo.
Se uma pessoa deseja investir em empresas do Índice Bovespa, ela pode, por exemplo acessar o site da B3 e adquirir individualmente os papéis que fazem parte da carteira, entretanto isso sai mais caro para o investidor e é mais trabalhoso. Isso porque cada empresa tem um peso na composição do índice e para que o investidor tenha o mesmo resultado, deverá respeitar essa condição. Além disso, os dividendos pagos deverão ser reinvestidos na carteira, assim que forem pagos.
Foi aí que os ETFs surgiram, para facilitar e dar mais agilidade para quem quer fazer esse tipo de investimento. Dessa forma, uma gestora adquire as ações que fazem parte do índice e negocia cotas do fundo. Assim, caso um investidor queira aplicar em todas as ações do Ibovespa, basta ele comprar cotas de um ETF composto pelas mesmas empresas do índice.
Quais são os tipos de ETFs?
Ao olharmos para os tipos de ETF, podemos classificá-los em dois tipos:
- ETF de Renda Fixa: são fundos de investimentos de gestão passiva negociados em bolsa, mas que buscam refletir a rentabilidade de um índice da renda fixa. Ou seja, seu portfólio é aplicado em títulos públicos e privados de acordo com o índice de referência.
- ETF de Renda Variável: também chamados de ETF de ações, são aqueles fundos compostos por ações e correspondem a um índice de referência reconhecido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), como por exemplo o Ibovespa.
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